Um júbilo por detrás dos ossos,
força-os em grandezas incabíveis ali.Ou um aperto. Sabe-se lá
a duração de um e outro,
que se confundem.
A página que se segura parada.
Velas levemente amareladas, capitão embriagado.
Virar é continuar a ler:
júbilo e prazer.
Deixá-la ali,
com um marcador qualquer,
é ir cambaleante com os desejos:
escrever.
4 comentários:
Ah estes desejos cambaleantes...
...
passam por mim,
assombram meus olhos
e ainda pintam as pontas de meus dedos com carvão preto.
Que será que será, meu Deus? Que sai da sombra soltando contornos e quando se pensa que se achou mais se some e se duplica?
Que coisa é essa, amigo? Que força?
Que calo? Que canta? Que solta?
Que arrasta?
Incógnito desejo.
É magistral! É poesia pura! Complexo pra mim confesso, mas me esforço e entendo. Penso que sim! Abraço
Isso aqui tá beirando a perfeição, mestre.
Isso aqui tá beirando a perfeição, mestre.
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