aguentei até...

enfim teus olhos escreveram e eu fiquei incapaz de dizer outra frase senão te amo, essa ilusão de sol para tornar as sombras canteiros de calêndulas.

foi um momento, apenas um momento na vesga tarde de dezembro quando.

sorri uma frase triste e me reescrevi poesias.

pode ter sido um invento, venta-me sempre luzes de brilhos pequenos, invenções sem fundamentos,

vou dobrar a frase aqui, mente, minha mente anda, minto.

me sinto uma camisa branca no varal num espaço de pasto verde, leves montanhas ao fundo, e mangueiras, muitas mangueiras e alguns coqueiros, talvez também um imenso pé de tamarindo

2 comentários:

Sueli Maia (Mai) disse...

Pois eu de tão mole, escorreguei... como quem desce um lajedo ou lava roupa na beira de um rio... Eu rio..E sorrí porque tremulei junto a camisa branca do varal e inalei os cheiros, e me ri novamente, não do branco, mas do verde do pasto e da vida abundante dos teus versos...
E também sorri com as calêndulas - essas tímidas meninas amarelas dourando ao sol...
E penso e sinto que assim é o amor e que o amor é tudo isto que lí e nisto, nessas palavras ele - o amor - evola-se nos tudos, mas também aqui dentro...

Dauri, Eu estou tão feliz em te ler com toda esta ternura, quem nem me dei conta de que ainda há os frutos das mangueiras e os tamarindos.

Um beijo, meu amigo.
Fica bem!

Paula Barros disse...

Inventos que nos reinventam. Frestam de sol que nos iluminam. Colorindo de céus os nossos sós, os nossos nós.

A beleza da leveza, desta camisa branca ao vento.

E transbordar palavras.

beijo