o silêncio da montanha não era silêncio, era paz, a somatória de pequenos ruídos.
o vento desceu na enxurrada, rodopiou o jequetibá-rosa e caiu no riacho, engravidando-o.
no que vai um suspiro é do fundo do peito que vai, na viagem de um desejo.
a frase é o desenho do vento aquecido nos alvéolos.
2 comentários:
...só nessas alturas há paz suficiente para ouvir os ruídos do silêncio...
...descer é como as in/ventanias do desejo,
...mas só a poesia acende, éolica, as frases...
abraçamigo, Poeta.
Você é de uma sensisibilidade incrível. Dauri, Poeta!!!que escrito mais delicioso.
Beijo
Amei este blog!
Postar um comentário