enquanto vai o vento enxurrada abaixo, fraseio.
resseco, encharco-me de um outro sentido.
não sucumbo, fujo.
a frase ficou por entre as páginas do livro do Kundera no verso de um panfleto do café.
coisas boas.
frases assim perdidas de vida, vida porém.
linda a vida, não sucumbe, foje e se arranja.
se rearranja.
rearranjar tem um som bonito.
3 comentários:
A hora é propícia para os sons das palavras. A fonética guarda uma in/tensa poética. Tenho buscado isso lá no Eu-lírico.
E, enquanto o vento dos discursos inócuos arrasta as mentes, venho ao abrigo, nesses lados multiplicados.
Abç
"não sucumbo, fujo" Penso que deve ser sempre melhor fugir a sucumbir, fugir em tons e sons para rearranjar a vida com outra cores e outros olhares.
Gosto de ler e reler o pensamento de Geoffrey Hill.
abraço!
Li e lembrei de seus escritos:
"Mesmo que os meus versos nunca sejam
impressos,
Eles lá terão a sua beleza, se forem belos.
Mas eles não podem ser belos e ficar por imprimir,
Porque as raízes podem estar debaixo da terra
Mas as flores florescem ao ar livre e à vista.
Tem que ser assim por força. Nada o pode impedir." Alberto Caeiro
Sua escrita é bela, tem raízes e floresce em quem ler. Não pode ficar sem vir ao blog. Esta tua pausa está demorada.
Tenho certeza que as palavras não descansaram em tua mente. Aguardo.
abraço!
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