tão estranho aquele vento no jardim.

o cachorro preto andou por ali solto como se fosse seu, apenas seu, o horto.

ele delineou um limite entre moitas de íris e um pequeno filete de águas claras.

o chilreado dos pintassilgos também se desenhou na paisagem.

tudo assim num breve momento.

o coração, um coração aos pulos, deu-se de cara com a vida acordada.

aquele vento era um vento de cor ou de acordar, ou de decorar a poesia

2 comentários:

Paula Barros disse...

...muitas vezes o coração só precisa de um breve momento para ficar aos pulos...

E as meninas dos olhos pulam neste rodopio do coração...acordando o dia, despertando a emoção adormecida....

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Este me trouxe sentimentos bons...de emoção boa a circular nas veias.

Paula Barros disse...

Lindo este trecho:

"ele delineou um limite entre moitas de íris e um pequeno filete de águas claras."