tão estranho aquele vento no jardim.
o cachorro preto andou por ali solto como se fosse seu, apenas seu, o horto.
ele delineou um limite entre moitas de íris e um pequeno filete de águas claras.
o chilreado dos pintassilgos também se desenhou na paisagem.
tudo assim num breve momento.
o coração, um coração aos pulos, deu-se de cara com a vida acordada.
aquele vento era um vento de cor ou de acordar, ou de decorar a poesia
2 comentários:
...muitas vezes o coração só precisa de um breve momento para ficar aos pulos...
E as meninas dos olhos pulam neste rodopio do coração...acordando o dia, despertando a emoção adormecida....
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Este me trouxe sentimentos bons...de emoção boa a circular nas veias.
Lindo este trecho:
"ele delineou um limite entre moitas de íris e um pequeno filete de águas claras."
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