os olhos mostravam, ao se levantarem subitamente, um sol na sala nublada em quietude.

uma meia hora mais tarde, menos que isso, pondo fim à carta, deixou a mão pousar sobre a madeira escura, lustrosa.

bem... nada se deu, os vidros da janela se cobriam de respingos.

uma palavra na carta dizia B’lieve me.

o outono se ia em insistentes ventos frios sobre Chicago, 1991.

Um comentário:

lula eurico disse...

De como a poesia pode ser veladamente prosa...
E de como a prosa pode ser aveludadamente poesia...

abraçamigo.